quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Centro HIstórico Vila de Santa Thereza em Bagé


 Meu grupo de turistas ouvindo a história da Charqueada de Santa Thereza, fundada por Antonio de Ribeiro Magalhães, em 1897. 

A Quinta da família de Antonio de Ribeiro Magalhães
Além da residência de verão da família, a Vila de Santa Thereza abrigava cerca de 840 pessoas que trabalhavam nas charqueadas e nas fabricas. A assistência aos trabalhadores era completa: não só habitavam a Vila Operária, como tinham assistência médica e farmacêutica.


Em frente à mansão, via-se um jardim com uma ilha, com lago artificial, onde existiam peixes de diversas cores.


No centro da ilha havia uma espécie de "coreto", onde as bandas musicais se apresentavam. Nesta imagem temos o que sobrou...




 Após a reinauguração, em 2008, a Vila recebe diariamente, estudantes que percorrem o roteiro histórico, formado pela Capela de Santa Thereza, pelo Memorial e pelo Teatro.



Além de hospital, a Vila tinha casas de material para cerca de 1000 pessoas, com luz elétrica (usina independente). O Visconde construíu uma esplêndida quadra de tênis para que, nas horas de lazer, os funcionários desses escritórios podessem relaxar. Homem de visão, este Visconde, hem?



Seu proprietário recebia personalidades, entre os quais Olavo Bilac, Coelho Neto, Sarmento Belres (aviador português, que em 1923, fez a travessia Lisboa-Macau) e muitos outros artistas, políticos e figuras de projeção nacional e internacional.

Capela de Santa Thereza


 A ilha e o coreto


Entre as diversas melhorias que foram feitas, pelo Visconde, ao longo dos anos, surgiram uma adega, padaria, fábrica de gelo, depósito de madeira, fábrica de mosaico e tijolos. Anexo a estas fábricas também havia uma carpitaria e ferraria. Mas infelizmente desapareceram, este prédio é um dos poucos que ainda estão em pé, para contar a história.



Capela de Santa Thereza, pena que novamente estava fechada. Esta é a segunda vez que visito o local e não consigo visitar a capelinha. Fica para a próxima...


Sobrou muito pouco da "Quinta", que tinha 500m de frente por 400m de fundos, com vários tipos de frutas em seu pomar, possuía  água encanada. Do seu parreiral garantia a produção de 50 pipas de vinho por ano. Também tinha um viveiro com aves exóticas como: pavões, codornas, pombos-correio, faisões, etc.


Partindo da residência em direção ao açude da charqueada, havia uma avenida, com um "túnel de eucaliptos", denominada de Avenida 6 de outubro, data do aniversário da Viscondensa.

2 comentários:

Eliane disse...

Gostaria de informar que neste texto tem várias informações equivocadas referentes a história

DUO BAG disse...

Eliane, as informações foram da secretaria de turismo e da prefeitura de Bagé. Se tens outras informações podes me passar que publico.

Abraço.

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