terça-feira, 15 de junho de 2010

Capri

Saímos de Napoli em busca de Capri, um paraíso.
O cami­nho até Capri é feito via Napoli, onde pega­mos um ferryboat para a travessia.
Foi um ato de coragem (da minha parte, pelo menos), olhem o céu nublado, fechado, chovia e estava frio, um cenário desanimador.


O mar estava com ondas fortes, quase desisto! Ainda bem que venci o medo, pois Capri compensa todo o sacrifico.



No ferry é possí­vel comer e beber, na foto o serviço de bordo. Há gran­des jane­las para ver o mar lá fora. E tem a parte externa que deve ser muito boa para fotografar, quando o tempo ajuda. Não foi desta vez.









Santinha que dá as boas vindas , fica na Marina grande em Capri.






Ocupada por gregos e depois habi­tada pelos impe­ra­do­res Augusto e Tibério, a ilha de Capri é um dos destinos mais procurados por quem visita a Itália, principalmente no verão.









É uma viagem pequena mas muito emoci­o­nante, leva apro­xi­ma­da­mente 45 minutos sobre as águas do Mediterrâneo.






A descida na Marina Grande, com o tempo abrindo e um sol bem tímido.






Capri possui apenas 6 quilô­me­tros de compri­mento por 2 de largura — um pequeno pedaço de terra habi­tado por menos de 10 mil pessoas.






Aproximadamente 4 mil turis­tas por dia descem ali durante o verão, a maioria para uma visita rápida, de apenas 1 dia.






O liquori di limoni de Capri é famoso, tivemos uma degustação nesta loja. O limoncello é uma bebida tipica desta região.





A ilha é muito linda, visitamos Capri, que fica à beira-mar, e Anacapri, na montanha. Não deu para visitar toda a ilha o que foi uma pena. Mas o tempo não ajudou ou...melhor deixar assim.




Este é um dos ônibus usados para subir até a Piazzetta, em Anacapri. Aqui se tem um proble­mão: moto­ris­tas que pisam fundo no acele­ra­dor, fazem curvas sem nenhum cuidado, quase voam com o ônibus. O moto­rista do nosso ônibus era assim. Colocou uma música italiana bem alegre e a todo volume e como somos brasileiros cantamos aos berros durante todo o percurso. Não sei se gritavamos de medo ou de entusiasmo. Passamos por casas sem calçada, já com janela e porta na rua. O retro­vi­sor do ônibus quase arran­cava jane­las, vasos, peda­ços de parede! Uma loucura.






Os despe­nha­dei­ros do Monte Solaro, de 589 metros.




O lugar é muito apre­ci­ado por famo­sos e por ricos anôni­mos, por isso há restau­ran­tes e lojas com preços mais altos que o próprio Monte Solaro.









Mapa da ilha com pontos turísticos.











Também tem restaurantes e lojas com preços mais populares.







Muitas lojas de grife: Versacce, Dolce&Gabanna, Tiffany´s, Prada... e muita gente bonita circulando pelas ruazinhas.












A Torre do Relógio, campanário da antiga catedral, junto a Piazzetta, em Anacapri.








Piazzetta junto a Torre do Relógio. O nome original desta praça é "Piazza Umberto I", mas a partir da década de 1930, ficou conhecida como"La Piazzetta"(a utilização do sufixo"Etta"em italiano é um diminutivo).



No passado era apenas o local do mercado de peixe, mas agora com seus bares, é o ponto de encontro entre os ilhéus, os visitantes e proprietários de casas na ilha , alguns dos quais são tão famosos quanto a própria ilha.



Com bares da moda, rodeado por elementos da arquitetura histórica clássica e moderna, não é de estranhar que se tornou conhecida como "Sala do Mundo". Os bares famosos são cercados por palácios restaurados do século XVII, incluindo o Palacio Cerio e a igreja de Santo Stefano.




Belvedere, de onde se tem uma vista da ilha, um dos mais belos panoramas do mundo.











Colunas brancas do Belvedere de Anacapri; barraca de frutas; terraço e parte do salão de uma loja de perfumes; butique de jóias produzidas com coral vermelho. Esses três artigos fazem parte da produção artesanal tradicional da ilha e desfrutam de renome internacional.




São duas cidadezinhas, Capri e Anacapri. A ilha ferve de gente bonita e elegante, lojas descoladas, restaurantes badalados, tudo muito caro. Mas o que há de melhor é de graça: belíssimas paisagens.



Coração da vida mundana da ilha de Capri, a Piazzetta "ferve" o ano todo.





Comércio muito forte, com inúmeras lojas de grife.








Achei muito bonita a preocupação com as flores, janelas com flores, vasos e canteiros por toda a parte.




A Piazzetta é o centro da ilha de Capri para turistas e moradores locais. Todas as pessoas que chegam a Capri tem que passar por suas passagens estreitas, por seus bares onde os moradores se reúnem para almoçar ou simplesmente para conversar.




















Da Piazzetta partem várias ruas e ruelas estreitas, ainda com características medievais, nas quais se encontram as butiques e as lojas de artesanato. Olhar as vitrines e caminhar pelas ruas do núcleo histórico de Anacapri faz parte do programa.












Dentro de Capri, o tráfego de veículos é restrito, carros não entram e a única forma de circular pela ilha é tomar os ônibus ou os táxis que circulam pela única rua-estrada entre as duas cidades.



Comprar é uma tentação, mas os preços assustam. Barato mesmo só o limoncello.








O dia ficou de primavera.



Não foi possível fazer o passeio de barco ao redor da ilha, quando chegamos o dia estava chuvo­so, todo o prazer da visita se desfa­z em uma grande decep­ção sem o passeio a Grotta Azzurra. Aliás, passeios espe­ci­ais na ilha podem ser cance­la­dos se o mar esti­ver revolto, foi o nosso caso.
















É grande o número de artistas, intelectuais, escritores, exilados, ricos e excêntricos visitantes que, a partir do século 19, a escolheram como residência habitual ou lugar de férias. Entre eles: Pablo Neruda, Isabel Allende, Jean-Paul Sartre, Máximo Gorki, Lênin, Rainer Maria Rilke, Oscar Wilde, Graham Greene, Joseph Conrad, David Herbert Lawrence. Junto a tantos outros, eles ajudaram a criar a multicolorida e cosmopolita colônia internacional que tornou famoso o nome de Capri em todo o mundo.











































Apesar do mar calmo em Capri a travessia foi terrível, quando nos afastamos da ilha o mar foi ficando bravo, com ondas altas e muitos passageiros tiveram enjoo, náusea, foi bem dificil. Eu consegui vencer o meu medo inical e aguentar firme a travessia de volta.





















































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