Pompei fica perto das famosas Capri e Napoli.
Saímos de Roma, passamos por Napoli e paramos em Pompei (atual), que é uma comuna italiana da região de Campania, província de Napoli. Já no centro de Napoli dá para ver o vulcão, cuja boca da cratera fica a 1.277 metros de altura.
Pompei (antiga) foi outrora uma antiga cidade do Império Romano situada a 22 km, de Napoli, pertence ao município de Pompei.
Pompei era próspera, pacífica e organizada, com notável cultura e arquitetura. Sua força estava no comércio.
As ruínas da antiga Pompei, cobertas pelas cinzas da erupção do Vesúvio no dia 24 de agosto do ano de 79 d.C., ficaram ocultas por 1.600 anos.
A verdadeira origem da cidade é incerta. Especula-se a sua construção no século VII a.C. Nos 700 anos seguintes, passou pelas mãos dos antigos gregos, até tornar-se colônia romana em 80 a.C..
A cidade é um sítio arqueológico, que possibilita uma visão detalhada da vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga.
Em apenas 12 horas de atividade vulcânica, foi expelida uma camada de 2 metros de espessura e em seguida, outra camada de cinzas e pedras de 9 metros, segundo a guia local.
30 mil habitantes morreram na erupção, na sua maioria sufocados pelas cinzas da erupção ou devido ao desabamento das casas.
Segundo a guia, a foto abaixo, seria o primeiro fast food da história. Seria um restaurante onde os moradores da cidade almoçavam.
Dizem que as escavações iniciais não foram muito cuidadosas, por isso prejudicaram mais um pouco o que restara da cidade. Há registros de destruição decorrentes também de ataques durante a II Guerra Mundial.
Os banhos quentes não eram os únicos prazeres. Há inúmeros sinais de prostituição.
Prostíbulos eram famosos e muito frequentados. Existe até um pênis desenhado em baixo-relevo em uma pedra de rua, voltado para a direção de um prostíbulo. Era uma indicação a pessoas de fora da cidade. Pena que a foto ficou tremida!
Pinturas nas paredes internas das casas de prostituição indicavam ao cliente o que era oferecido ali. Ainda vemos inúmeras posições sexuais nas paredes.
Afresco de uma casa.
Detalhes do interior de uma casa.
Turistas fotografando.
Desabafo
A nossa guia local corria o tempo todo, era bem afobada, despejava o roteiro em espanhol e deixava pessoas para trás. Idosos e pessoas com dificuldade para andar (estava chovendo e o chão é muito irregular) sempre ficavam em desvantagem; o mesmo acontecia com quem queria fotografar. Na foto abaixo ela está de branco com a sua bandeira amarela.
Na próxima vez, quero ser turista independente, vou usar os guias em papel com as informações e os mapas. Quero andar à vontade pelas ruínas. Fazer as minhas descobertas.
A emoção de passear pelas ruínas é muito forte.
A passarela para travessia de pedestres, quando chovia o esgoto tomava conta da rua.
Alguns detalhes de pisos.
As termas de Pompei, com suas salas para banhos frios, mornos e quentes. Na época, os romanos inventaram um sistema de aquecimento pela água das termas e por aquecimento ambiental através do subsolo (muito inteligente para o período!).
Muitas ruas calçadas.
Fragmentos.
Intervenções.
Área da Basílica de Pompei.
Área de comércio.
Mais fotos...
As ruas sempre cheias de turistas nos fazem pensar nas ruas lotadas da época...
Cinzas e lama moldaram os corpos das vitímas, permitindo que fossem encontradas do modo exato em que foram atingidas pela erupção do Vesúvio.
Até alguns anos atrás, víamos facilmente corpos sem proteção nenhuma. Muitos turistas tocavam com as mãos e isso começou a provocar alguns danos, por isso os organizadores do lugar adotaram caixas de vidro como proteção.
Aconselho a reservar pelo menos 3 horas para explorar as ruínas, sempre cheia de turistas todos os dias... É uma aula de história.
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