domingo, 13 de junho de 2010

Pompei

Pompei fica perto das famosas Capri e Napoli.
Saímos de Roma, passamos por Napoli e paramos em Pompei (atual), que é uma comuna italiana da região de Campania, província de Napoli. Já no centro de Napoli dá para ver o vulcão, cuja boca da cratera fica a 1.277 metros de altura.
Pompei (antiga) foi outrora uma antiga cidade do Império Romano situada a 22 km, de Napoli, pertence ao município de Pompei.

Pompei era prós­pera, pací­fica e orga­ni­zada, com notá­vel cultura e arqui­te­tura. Sua força estava no comércio.

As ruínas da antiga Pompei, cobertas pelas cinzas da erupção do Vesúvio no dia 24 de agosto do ano de 79 d.C., ficaram ocultas por 1.600 anos.


A verda­deira origem da cidade é incerta. Especula-se a sua cons­tru­ção no século VII a.C. Nos 700 anos seguin­tes, passou pelas mãos dos anti­gos gregos, até tornar-se colô­nia romana em 80 a.C..

A cidade é um sítio arqueológico, que possibilita uma visão detalhada da vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga.




Em apenas 12 horas de atividade vulcânica, foi expelida uma camada de 2 metros de espessura e em seguida, outra camada de cinzas e pedras de 9 metros, segundo a guia local.





30 mil habitantes morreram na erupção, na sua maioria sufocados pelas cinzas da erupção ou devido ao desabamento das casas.





Segundo a guia, a foto abaixo, seria o primeiro fast food da história. Seria um restaurante onde os moradores da cidade almoçavam.






Dizem que as esca­va­ções inici­ais não foram muito cuida­do­sas, por isso preju­di­ca­ram mais um pouco o que restara da cidade. Há regis­tros de destrui­ção decor­ren­tes também de ataques durante a II Guerra Mundial.





Os banhos quen­tes não eram os únicos praze­res. Há inúme­ros sinais de prostituição.
Prostíbulos eram famo­sos e muito frequen­ta­dos. Existe até um pênis dese­nhado em baixo-relevo em uma pedra de rua, voltado para a dire­ção de um pros­­bulo. Era uma indi­ca­ção a pessoas de fora da cidade. Pena que a foto ficou tremida!










Pinturas nas pare­des inter­nas das casas de pros­ti­tui­ção indi­ca­vam ao cliente o que era ofere­cido ali. Ainda vemos inúme­ras posi­ções sexu­ais nas pare­des.











Afresco de uma casa.








Detalhes do interior de uma casa.









Turistas fotografando.





Desabafo


A nossa guia local corria o tempo todo, era bem afobada, despejava o roteiro em espanhol e deixava pessoas para trás. Idosos e pessoas com dificuldade para andar (estava chovendo e o chão é muito irregular) sempre ficavam em desvantagem; o mesmo acontecia com quem queria fotografar. Na foto abaixo ela está de branco com a sua bandeira amarela.




Na próxima vez, quero ser turista independente, vou usar os guias em papel com as informações e os mapas. Quero andar à vontade pelas ruínas. Fazer as minhas descobertas.










A emoção de passear pelas ruínas é muito forte.






A passarela para travessia de pedestres, quando chovia o esgoto tomava conta da rua.


Alguns detalhes de pisos.













As termas de Pompei, com suas salas para banhos frios, mornos e quen­tes. Na época, os roma­nos inven­ta­ram um sistema de aque­ci­mento pela água das termas e por aque­ci­mento ambi­en­tal atra­vés do subsolo (muito inte­li­gente para o período!).



Muitas ruas calçadas.









Fragmentos.









Intervenções.



















Área da Basílica de Pompei.




Área de comércio.







Mais fotos...













































As ruas sempre cheias de turistas nos fazem pensar nas ruas lotadas da época...


























Cinzas e lama moldaram os corpos das vitímas, permitindo que fossem encontradas do modo exato em que foram atingidas pela erupção do Vesúvio.



Até alguns anos atrás, víamos facil­mente corpos sem prote­ção nenhuma. Muitos turis­tas toca­vam com as mãos e isso come­çou a provo­car alguns danos, por isso os orga­ni­za­do­res do lugar adota­ram caixas de vidro como proteção.





Aconselho a reservar pelo menos 3 horas para explorar as ruínas, sempre cheia de turistas todos os dias... É uma aula de história.









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